terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A parceria entre RH e a área de Segurança do Trabalho

[...] Doenças de fundo psicológico já são grande parte dos afastamentos do trabalho e vem sendo um sinal de alerta para as relações do trabalho, já que a falta de atenção e prevenção nesses casos está desaguando em ações de ato ilícito e danos na justiça do trabalho, com evidentes prejuízos, inclusive de imagem para as empresas.Tais problemas poderiam ser trabalhado com ajustes através de ações proativas desenvolvidas pelo orgão de RH das empresas, seja por pesquisas de clima organizacional, seja por análise acurada desenvolvida por psicologo sobre o ambiente ocupacional,identificando situações de risco.
O que parece “inocente” num programa de incentivo, pode trazer embutido riscos judiciais, em função de algumas dessas ações atingir a dignidade da pessoa humana, sua intimidade ou o direito a imagem…
A Governança Corporativa deve orientar a Gestão, para que transforme o quadro de observação em quadro de motivação.Não a “motivação” festeira ou premiativa,mas a motivação que traduz-se em “comprometimento”, aquela em que as pessoas tomam a sí a responsabilidade na solução de um problema, afirma Carlos Paiva.
Segundo ele, o  sistema de recursos humanos deve estar atento e monitorando dia-a-dia, hora a hora os assuntos de Saúde & Segurança do Trabalho. O sistema de Segurança,Saúde,Meio Ambiente e Qualidade, não pode ser visto como um “cumpridor de normas”, se isso funcionasse, bastava colocar um papagaio ou um MP-1000, repetindo o dia inteiro o que tem de ser feito…
As CIPAS tem papel destacado nesse assunto: se bem operadas podem trazer à empresa, os “gargalos” e problemas, evitando-se as consequências quase sempre desgastantes e onde ,quase sempre, acaba-se por “procurar culpados” como cachorro a correr atrás do próprio rabo.
Para o especialista do IBRASEM, treinamento e a qualificação profissional em prevenção & saúde são os recursos adequados para a prevenção de riscos e a continuidade do negócio, e para isso não basta “um curso”, é preciso que exista todo um trabalho da andragogia visando integrar os atores ao cenário desejado.Mas, o treinamento não esgota-se em sí mesmo, existe a reciclagem que deve ser um momento de “relembrar” e estimular modelos “esquecidos”, além de trazer novas idéias e comportamentos.
Fonte: Revista Incorporativa – São Paulo/SP

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